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Em termos práticos, temos dividido os hemovítreos em dois gran-
des tipos: os simples e os complicados. O
hemovítreo simples
em
que há um descolamento posterior do vítreo ou apenas uma prolife-
ração aderente à papila ou à retina; e o
hemovítreo complicado
em
que há várias adesões do vítreo às proliferações fibrovasculares, com
áreas de adesão extensas e sobretudo confluentes. Há em termos de
prognóstico cirúrgico um crescendo de dificuldade e de possíveis
complicações, desde o hemovítreo simples até ao hemovítreo com-
plicado. No primeiro caso, hoje em dia uma vitrectomia 25 ou 23
g, pode de facto ser efetuada com muito bons resultados e com um
número de complicações minor.
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Já no segundo caso, o tamanho da
incisão não nos parece ser tão importante; o que importa é podermo-
-
nos socorrer de toda a experiência adquirida e de todas as opções
Fig. 1
Homem, 46 anos, DM tipo 1,com RDP de alto risco,
hemovítreo ligeiro, não controlado com tratamento
laser, AV de 2/10 cc e metamorfópsias (A,B); 18 meses
após cirurgia, apesar da catarata ,de alguma isquemia e
da palidez papilar, mantém uma AV de 7/10 cc. (C,D)