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PERGUNTAS & RESPOSTAS
RETINOPATIA DIABÉTICA - Novo Paradigma de Cuidados
3.
Eficácia do tratamento ( laser, corticóides e fármacos anti VEGF)
A resposta ao tratamento dos doentes diabéticos, seja ele rea-
lizado com laser, corticóides ou fármacos antiVEGF, necessita ser
monitorizada de forma rápida e quantitativa.
O OCT oferece essa possibilidade.
De salientar uma variabilidade importante nas medições entre os
aparelhos Time Domain e Spectral Domain ( a concordância entre
eles é baixa ) e mesmo entre os aparelhos Spectral Domain há varia-
ções significativas nas medições da espessura foveolar central. Estas
variações devem-se a diferenças nos algoritmos de segmentação,
que por sua vez variam consoante a estrutura retiniana utilizada para
demarcar o limite externo da retina.
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IDEIAS CHAVE
As vantagens principais do OCT na abordagem do edema macu-
lar diabético são:
Permite a quantificação da espessura macular de modo
reprodutível
Diferencia o edema intraretiniano simples de edema intra-
retiniano com liquido subretiniano associado (descolamento
foveolar)
Avalia a estrutura interna da retina (visualização de esquisis
e integridade estrutural da retina externa, nomeadamente da
membrana limitante externa e união dos segmentos internos
e externos dos fotorreceptores)
Avalia a interface vitreoretiniana (existência de membrana(s)
e/ou tracção).
No entanto não será demais referir algumas limitações que a
Tomografia de Coerência Óptica também apresenta, nomeadamente:
Na deteção da isquémia retiniana e macular,
Na visualização da morfologia vascular e das alterações
microaneurismáticas
Na identificação precisa das áreas com alteração da permea-
bilidade da barreira hematoretiniana.
Estas informações, fundamentais na avaliação do doente dia-
bético, só podem ser estudados com o recurso à angiografia fluo-
resceínica.